O
comunista Flávio Dino começa a enfrentar as primeiras pedreiras no seu caminho.
Sãs as alianças para formação de sua chapa.
Ocorre que
faltou a Dino a experiência no tratamento e gerenciamento dessas adversidades.
Escolheu antes do tempo o candidato a senador pelo PSB e fechou com o PDT a ice
um ano antes das convenções.
Agora, quando a
oposição poderia marchar unida em torno de seu projeto, as indicações
atrapalham para a finalização da chapa. Pelo cenário atual, partidos
importantes como o PSDB e PPS estariam de fora da chapa.
O PDT firmou
hoje posição e não aceita ficar sem a vice. O PSDB, que pretende um palanque
forte para Aécio Neves no Maranhão que a mesma vaga para o deputado federal
Carlos Brandão. E se tiver espaço, a de senador para o ex-prefeito de São Luís,
João Castelo.
O acordo com o
PSB foi pela indicação da vaga de senador e o nome já escolhido foi o do
vice-prefeito da capital, Roberto Rocha. Essa mesma vaga vem sendo pleiteada
pelo PPS.
Como existem
mais caciques do que índios, é provável que a aliança como Flávio Dino gostaria
não seja emplacada agora em 2014. E aí mais uma vez a oposição vai marchar
desunida e correndo o risco de jogar tudo pro espaço.