Quatro ônibus e um
micro-ônibus foram incendiados neste sábado (20), em São Luís e São José de
Ribamar, municípios da região metropolitana de São Luís. Em São Luís, os
atentados aos ônibus aconteceram nos bairros Alto do Pinho, Santa Bárbara e na
sede da empresa Viação Abreu, no Jardim São Cristóvão. Já em Ribamar, um
micro-ônibus que presta serviços de transporte alternativo, também foi
queimado. Segundo o coronel Marco Antônio Alves, comandante do Comando de
Policiamento Metropolitano (CPM) de São Luís, os ataques podem ter ligação com
as recentes fugas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. "Recebemos
informações de que seria uma ação coordenada, cuja ordem partiu de dentro de
Pedrinhas", disse o militar.
O primeiro incêndio foi registrado no fim da manhã, no Alto do Pinho,
quando quatro homens armados entraram no coletivo e roubaram pertences dos
ocupantes. Após o roubo, todos os passageiros foram retirados do veículo e o
coletivo foi incendiado. Uma unidade do Corpo de Bombeiros e uma guarnição da
Polícia Militar foram encaminhadas para o local. Não há informações de feridos.
A imagem foi passada ao G1 por
policiais.
A ação mais audaciosa aconteceu na garagem da Viação Abreu. Segundo a
polícia, um grupo invadiu o local e ateou fogo em dois ônibus, que ficaram
completamente destruídos.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma), Gilson Coimbra, afirmou que, após decisão da diretoria, todos os ônibus serão retirados das ruas neste sábado (20). Em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o G1 ainda não obteve posicionamento do órgão sobre o assunto.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma), Gilson Coimbra, afirmou que, após decisão da diretoria, todos os ônibus serão retirados das ruas neste sábado (20). Em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o G1 ainda não obteve posicionamento do órgão sobre o assunto.
Em contato com a Rádio Mirante AM, o coronel Marco Antônio Alves
afirmou que o ataque pode ter ligação com as recentes fugas do Complexo
Penitenciário de Pedrinhas. "Essa foi a informação que recebemos no Centro
Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Que seria uma ação coordenada,
cuja ordem partiu de dentro de Pedrinhas. Estamos com todos os comandantes de
unidades policial nas ruas", declarou.
Um outro ataque,
mas a um micro-ônibus, também foi registrado em São José de Ribamar. Por volta
das 14h, um grupo de jovens entrou no veículo, mandou todos os passageiros
descerem e ateou fogo. Apesar de todo o veículo ter sido destruído, ninguém
ficou ferido.
Ataques em janeiro
No mês de janeiro, uma criança de seis anos morreu após um ônibus ser atacado no bairro da Vila Sarney, em São Luís. Ana Clara Santos Sousa teve 95% do corpo queimado. Ela estava com a mãe e a irmã quando o veículo foi invadido e incendiado por homens armados. Onda de ataques que vitimou Ana Clara Santos Sousa começou depois de uma operação realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo de Pedrinhas, com o objetivo de diminuir as mortes nas unidades prisionais do Estado.
Ataques em janeiro
No mês de janeiro, uma criança de seis anos morreu após um ônibus ser atacado no bairro da Vila Sarney, em São Luís. Ana Clara Santos Sousa teve 95% do corpo queimado. Ela estava com a mãe e a irmã quando o veículo foi invadido e incendiado por homens armados. Onda de ataques que vitimou Ana Clara Santos Sousa começou depois de uma operação realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo de Pedrinhas, com o objetivo de diminuir as mortes nas unidades prisionais do Estado.
Naquela oportunidade o Sindicato
dos Rodoviários também anunciou a retirada dos ônibus, devido a
falta de segurança.
Crise em Pedrinhas
Nos últimos dias, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas ganhou destaque nacional pela sucessão de fugas e rebeliões. A crise acabou levando o secretário Sebastião Uchoa a deixar o cargo. O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Marcos Affonso, assumiu a pasta interinamente.
Nos últimos dias, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas ganhou destaque nacional pela sucessão de fugas e rebeliões. A crise acabou levando o secretário Sebastião Uchoa a deixar o cargo. O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Marcos Affonso, assumiu a pasta interinamente.
No dia 10 de
setembro, 36 presos fugiram do Centro de Detenção Provisória. Outros quatro
ficaram feridos na tentantiva de fuga, e um foi recapturado. A fuga ocorreu
após um grande buraco ser aberto no muro do presídio. Integrantes de uma quadrilha
usaram um caminhão, roubado no bairro Cidade Operária, em São Luís, para quebrar o muro da unidade.
Na segunda-feira (15), o diretor da Casa de Detenção (Cadet) foi
preso por suspeita de facilitação de fugas de detentos, segundo informações da
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão.
Um túnel foi descoberto na última quarta-feira (17), e treze
detentos escaparam do Presídio São Luís I (PSL I). Uma nova tentativa de fuga
foi registrada no mesmo dia, na Casa de Detenção. As imagens foram mostradas
pelo repórter Alex Barbosa e o cinegrafista Miguel Nery, da TV Mirante, ao
vivo, pela Globo News. Presos pularam o muro da unidade mas foram contidos por policiais.