Roseana Sarney tem dado demonstrações de cansaço ou de quem
torce para que se aproxime os últimos dias da sua gestão. O governo ficou
jogado, sem comando, acéfalo e desnutrido para muitos e robusto para bem
poucos.
São Luís andou pegando fogo (e voltará
novamente) e a governadora não se apresentou como aquela energia do passado,
cobrando ou tomando soluções. Se as labaredas do terror não encostarem no
Palácio dos Leões, estará de bom tamanho.
Um agente do governo, um diretor do
presídio de Pedrinhas, agiu por conta própria tomando depoimento de um detento
como se fosse um delegado para depois espalhar o vídeo e estragar a candidatura
da situação ou da oposição.
O diretor da Central de Cústódia de
presos foi afastado do cargo somente três dias depois. E até hoje ninguém sabe
se foi investigado para saber qual a motivação teria para filmar e gravar
depoimento de um detento.
Depois vem o episódio da Polícia Federal
que vasculhou o avião que traria o candidato da governadora, senador Lobão
Filho, de Imperatriz para São Luís, sem nenhum mandado de busca e apreensão,
que é o procedimento legal. Nada do que procuravam (dinheiro para a campanha)
foi encontrado.
O presidente nacional do PMDB e vice presidente da República,
Michel Temer, se indignou e repudiou a ação. O presidente do Senado Federal,
Renan Calheiros (PMDB) reagiu ao que considerou atitude autoritária e
intimidatória.
Lobão filho tem recebido manifestações
de apoio e solidariedade de diversos políticos de todo país e de muitas
lideranças e de pessoas aqui do Maranhão.
Mas, até agora, nenhuma declaração de
solidariedade de Roseana Sarney ao seu candidato, nenhuma indignação de parte
dela. Talvez, Roseana esteja dormindo se preparando para mais uma batalha
noturna entre reis, damas e os súditos valetes.
Ou, quem sabe, confirmando o que muita
gente vem indagando até agora: Tudo o que o governo dela faz até agora é para
ajudar Flávio Dino?