MP pode pedir intervenção da DP de Grajaú


A delegacia não tem mais nenhuma condição de receber e custodiar presos dada à fragilidade de sua estrutura. Os ferros dos xadrezes estão podres, enferrujados, quebrando com facilidade. Com os ferros os presos usam para cavar as paredes e fugir, a cerca elétrica não funciona mais e com os ferros podem até matar algum funcionário da delegacia.

Como no caso desta madrugada de sexta-feira (10), 05 detentos fugiram novamente da carceragem 001, seguindo junto também o rapaz de nome Ezequiel Sales, acusado de executar um mototaxista na praça do Canoeiro no carnaval e que, tinha fugido quando 13 presos foram embora mês passado, e foi recapturado ontem (09) em um bar na Expoagra e nesta madrugada do dia (10), fugiu novamente com os demais presos.

Culpa do Estado que há tempos vem negligenciando a situação da carceragem da delegacia de Grajaú. Os policiais civis não tem culpa, pois não são agentes penitenciários e conforme orientação do sindicatos dos policiais civis do Estado (SINPOL), policial civil nenhum pode custodiar preso em virtude do desvio de função. Se no presídio de Pedrinhas onde tem segurança terceirizada, agentes penitenciários os presos fazem rebeliões e fogem imaginem a situação da cadeia de Grajaú.

Com essa situação de fuga de preso durante à noite, em uma cadeia que foi construída em 1991, o Ministério Público pode há qualquer momento pedir a intervenção da masmorra sem segurança e sem condições de guardar detentos. A situação da cadeia velha de Grajaú é de estrema precariedade é famoso quanto o tão dito popular, “tampar o sol com a peneira” no caso as paredes do antigo prédio molhadas e velhas, facilitam a perfuração das mesmas e as fugas.


Local de preso é em presídio e não em Delegacia. Se o Estado foi omisso ao longo dos anos no que diz respeito à custódia de presos quem acaba pagando mais caro é a sociedade que vê um monte de bandidos na rua. Cadê a delegacia nova que iria ser construída ? Que já tinha até verba para a construção da mesma ? Tudo enganação. Cadê o presídio que disseram que iriam construir na região?

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