TER-MA rejeitou pedido de cassação do governador eleito Flávio Dino e do Senador Roberto Rocha.


Ainda nem assumiram o governo do Maranhão Flávio Dino e a cúpula já teve seu pedido de cassação contra o registro de governador, o pedido foi emitido pelo império da família Sarney no Maranhão, ambos querem fazer com o governador eleito o mesmo que fizeram com Jackson Lago.

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, quem diria, se encarregou de jogar a última pá de cal no caixão da oligarquia Sarney ao rejeitar, por unanimidade, o pedido de cassação do registro do governador legitimamente eleito pelo povo maranhense, Flávio Dino (PCdoB) e do senador Roberto Rocha (PSB).

A exemplo do que fizeram quando perderam a eleição em 2006 para Jackson Lago, os perdedores trataram logo de ingressar com um Recurso Contra Expedição de Diploma, passo inicial para o golpe aplicado pelo TSE contra a vontade dos eleitores que rejeitaram a permanência da oligarquia no poder.
Na época, criaram o factoide de que Jackson Lago, um político sem apego a patrimonialismo, teria vencido a eleição abusando de poder político e econômico e fizeram o maior teatro antes do ministro de triste memória, Eros Grau, pedir a cassação para agradar o senador José Sarney, padrinho de sua candidatura à Academia Brasileira de Letras, onde acabou sendo derrotado.  

O pior de tudo é que eles voltaram a usar os mesmos métodos, ou seja, os factoides criados pelo Sistema Mirante de Comunicação e seus tentáculos na blogosfera para justificar o pedido de cassação do registro daquele que pôs um ponto final no ciclo de dominação da família Sarney no Maranhão.

A falta de argumento papável levou o relator do processo, desembargador Guerreiro Júnior a fazer o seguinte comentário: “os autores não comprovaram nenhum dos fatos. Inclusive não mostraram nem interesse porque sequer compareceram ao julgamento”, afirmou Guerreiro ao defender a rejeição do pedido.

A decisão do TRE-MA, no entanto, cabe recurso ao mesmo TSE, mas os autores da ação, o candidato humilhado nas urnas Edinho Lobão (PMDB) e Gastão Vieira (PMDB) ainda não decidiram se vão recorrer, mas fontes ligadas aos dois políticos acreditam que eles não terão coragem de recorrer por falta de argumento.

“A taca foi muito grande, não tem o que contestar”, observou um político ligado ao grupo Sarney.

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