A Polícia Militar
do Rio afastou das ruas os dois agentes que protagonizam uma polêmica em vídeo
publicado na internet. Um deles mostra o fuzil ao colega, a quem
chama de Silva, e pergunta se a "bala vai comer". A PM informou que
eles serão investigados pela corregedoria e que serão submetidos a trabalhos
administrativos.
“Aí,
Silva, será que a bala vai comer agora, Silva? Dá um alô, Silva, para o amigo.
A bala vai comer, neguinho. Tamô chegando filho da p.... Ó meu bebezinho aqui,
ó. Neném vai cantar, né, neném? Neném vai cantar agora. Vai cantar pro bandido
mimi. Agora, Silva, taca bala.”, diz o PM nas imagens. O vídeo foi divulgado em
uma página do Facebook em que o autor faz críticas à conduta dos policiais.
“Policiais
Militares, despreparados, demonstram o prazer da guerra, com conduta
desvirtuada ao que lhe foram ensinados, iniciam o patrulhamento com sede de
guerra, patrulham com objetivo de trocar tiros e não em preservar a segurança
do cidadão”, afirmou o autor da página Radar Costa Verde.
Segundo a
assessoria da Polícia Militar, os policiais do vídeo foram identificados e
ouvidos pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que apura o caso. A PM
confirmou que ambos são lotados no 22° BPM.
Na
quarta-feira (1°), a polícia anunciou a saída gradual do Exército e da Marinha,
que ocupavam a Maré desde o ano passado, para a entrada gradual da Polícia
Militar.
O objetivo da Secretaria de Segurança Pública do Rio é substituir os 3.300 homens que ocupam o conjunto de favelas da Maré até o dia 30 de junho. O processo de transição será feito em três etapas.
O objetivo da Secretaria de Segurança Pública do Rio é substituir os 3.300 homens que ocupam o conjunto de favelas da Maré até o dia 30 de junho. O processo de transição será feito em três etapas.