Como se não bastassem as demissões
previstas na Alumar (650), na Margusa (500) nas indústrias de guzarias (400),
no setor da construção civil (4.000), agora a onda de demissão se preparar para
atacar o setor público de saúde da rede estadual.
Por ondem do Palácio dos Leões, as
demissões devem atingir todas as pessoas que foram colocadas pelas OSCIPs e OS
nos hospitais da capital e do interior, além das UPAs, desde o início da gestão
de Ricardo Murad no comando da saúde, a partir de 2009.
São mais de 10.000 profissionais
entre médicos, enfermeiros, e outros trabalhadores do setor de saúde que estão
com seu empregos ameaçados por causa de picuinhas políticas. Todos são
contratados pelas OSCIPs e OS que cuidam do Recursos Humanos das unidades hospitalares
e dos serviços de higienização e alimentação.
A apreensão nos hospitais é visível
com o seletivo a ser aplicado pelo novo governo para a escolha dos que
permanecerão ou ingressarão no local de trabalho. Os funcionários que
fizeram campanhas para os candidatos de Ricardo Murad, da eleição proporcional
à majoritária, estão com os dias contados.
A intenção poliqueira é a velha
prática de sempre: tirar os deles pra colocar os meus, pouco importando a
qualidade técnica de cada profissional. E a fome da ex-posição é grande.
O edital para a contratação das
empresas que substituirão as OSCIPs e OS será aberto a dia 8 deste e cinco
dias depois os lacres com as propostas serão abertos para conhecimento dos
vencedores.
Mas como dito aqui em primeira mão, a
concorrência será dirigida para beneficiar duas empresas paulistas ligadas
e doadoras de campanha eleitoral para o PCdoB, partido do governador Flávio
Dino. Elas ficarão com a maior fatia dos lotes que não contemplarão nenhuma
OSCIPs ou OS do Maranhão.