A Secretaria de Estado e da
Administração Penitenciária (Sejap) informou hoje (6), por meio de nota, que
começarão a ser liberados, a partir das 8h, de amanhã (7), 325 detentos
beneficiados com a saída temporária do Dia dos Pais.
A autorização foi concedida
pela Juíza da 1° Vara de Execuções Penais (VEP), Ana Maria Almeida Vieira, por
meio da portaria 016/2015. O retorno dos beneficiados deve ocorrer até as
18h da quinta-feira (13), sob pena de regressão de regime caso descumprida.
A ação determina ainda que os
internos contemplados com o benefício não poderão se ausentar do Estado, bem
como deverão observar e cumprir algumas condições, entre as quais não ingerir
bebida alcoólica; não portar armas; eles terão que se recolher até às 20h nas
residências e estão proibidos de frequentar festas, bares e ou similares.
O anúncio pega a população em
situação de medo. Além da escalada da violência em todo o estado – e
principalmente na capital -, a Polícia Civil ainda está em greve, o que tem
impedido os registros dos flagrantes efetuados pela Polícia Militar. E a greve
continua, sem dia ou hora para terminar.
A greve da Polícia Civil do Maranhão
rompeu as divisas do estado nesta quinta-feira (6).
Por volta do meio-dia, um
grupo de grevistas lotados em Timon deslocou-se para a vizinha cidade de
Teresina para fazer um protesto por melhorias salariais.
Mas eles não erraram de
endereço.
Na capital do Piauí estava o
governador Flávio Dino (PCdoB), que foi proferir palestra na abertura
do 5º Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral do Piauí, na sede
da OAB-PI.
Os manifestantes
instalaram-se em frente ao prédio e aguardaram o fim do pronunciamento do
comunista.
Dois deles ainda conseguiram abordar
Dino nos corredores da sede da Ordem. E cobraram reajuste.
O governador argumentou que o
Executivo não recebeu uma tabela com proposta salarial dos policiais
civis antes de conceder aumento para as categorias integrantes do sistema
de segurança e que, por isso, eles tiveram reajuste menor.
Investigadores, comissários e
escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial
para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram
previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de
cerca de 70% até junho de 2016.