O ser humano é o animal terrestre que mais
dependente da água, pois o liquido é a substância mais importante para a vida,
não há um organismo sequer que sobreviva sem água.
Aproximadamente 70% da superfície
terrestre encontra-se coberta por água. No entanto, menos de 3% deste volume é
de água doce, cuja maior parte está concentrada em geleiras polares e neve das
montanhas, restando uma pequena porcentagem de águas superficiais para as
atividades humanas.
A poluição hídrica é um fator agravante,
pois os rios são poluídos por esgotos domésticos, resíduos hospitalares,
agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas
da água, havendo assim um grande desperdício desse recurso natural.
O rio Grajaú vem sofrendo com estes
poluentes há aproximadamente 30 anos, o que causa um desequilíbrio ambiental
grave, pois houve uma redução da qualidade da água disponível para o consumo
humano.
Os problemas da queda do nível da água do
rio estão diretamente relacionados ao desmatamento, pois o assoreamento reduz
ainda mais o volume de água. O rio sofre um processo erosivo causado pelo
homem, visto que provoca o desmatamento do leito do rio para a implantação de
pastagem.
Outro fator agravante são os esgotos não
tratados, uma vez que possuem fezes humanas, produtos de limpeza, resíduos
hospitalares, entre outros, e são diretamente jogados ao rio, fazendo com que
fique cada vez mais difícil a recuperação das águas poluídas.
Pescadores utilizam lagoas e rios como o
seu meio de sobrevivência. A poluição do rio vem trazendo prejuízos financeiros
aos mesmos e também as suas famílias.
A diminuição dos cardumes no Rio Grajaú é
uma questão enfrentada pela colônia de pescadores. Os mesmos afirmam que este
problema é decorrido da poluição das águas do rio.
“O rio já teve muito peixe. Com o passar
dos anos, diminuíram por causa da poluição e pelo baixo volume de água. Acho
que as futuras gerações não vão poder ver peixe nesse rio. A cada ano a
situação piora”, diz Zé da Santana.
Com: Sediverte.com