O pai do menino de menor que foi apontado como
expositor de um revolver calibre 38 na tarde de segunda-feira (28) na escola
Hilton Nunes, declarou abertamente que a versão apresentada pelo representante
do GEAPE sargento Figueiredo é, mentirosa. O pai disse que não houve arma e
muito menos apreensão da suposta.
Segundo o pai do jovem, ocorreu uma discussão entre
seu filho na escola e, um companheiro de sala de aula. Ele disse que é a
naturalidade de todo menor ou adolescente brigar e um guardar rancor do outro
e, que ele como pai não estava sabendo de nada do que aconteceu porque estava
para a cidade de Imperatriz e, quando chegou tomou conhecimento da situação. Ele
disse que o filho mostrou sim na escola uma arma, mas não a própria arma
material e sim uma foto de uma arma que estava no celular dele.
Segundo o pai o filho pode ter puxado a foto na
internet, baixado no aparelho celular e mostrado a foto na sala de aula e não
um revolver de verdade como informou o sargento. Ele ainda disse que nunca seus
filhos tiveram nenhuma discussão em sala de aulas e que se ocorreu essa
situação tem um porque e tudo tem a primeira vez. O pai deixou claro no momento
da resolução do problema, que não tem arma em casa e que essa versão de que a
arma foi conduzida para as autoridades, isso não existe e nunca existiu. As provas
de que foram apenas fotos no celular, está com quem presenciou o desenrolar da
situação, como no caso o Conselho Tutelar.
De acordo com o mesmo ele foi chamado sim na escola
para resolver a questão da confusão, esclarecer e tomar conhecimento sobre a
foto mostrada pelo filho e, logo em seguida desceu ao Conselho Tutelar, só para
assinar um documento comprovando que esteve acompanhando os fatos com as
autoridades.
O mesmo declarou ter se surpreendido quando soube
que o assunto vazou para imprensa, pois ele como pai declarou que iria tomar as
medidas com o filho e, foi acordado entre as autoridades que o assunto
terminaria por lá, a partir do momento em que o pai acompanhou o caso. Mas não
foi o que ele esperava, mesmo garantindo que iria tomar as providencias sobre a
suposta foto no celular do filho, o caso acabou vazando para imprensa, fazendo
com que houvesse essa repercussão mal entendida.
Ele disse que mora em Grajaú há muitos anos e, que
nunca seus filhos se meteram em confusão porque foram criados, dentro das
normas de casa e que o fato ocorrido na escola tem deixado o garoto
envergonhado, mas nada do que foi informado anteriormente sobre uma arma e a
prisão da mesma não é verdade e que essa é a versão verdadeira do que realmente
aconteceu, finalizou o pai do menino.