O Sr. Abias Rodrigues de Sousa procurou por volta
das 06h00min da manhã desta terça-feira (20), a redação do De Olho em Grajaú,
alegando que seu filho que nasceu morto foi culpa da demora no parto durante a
internação da mãe no Hospital Santa Neusa. Segundo ele, sua esposa sentiu dor
por volta das 03h30min da manhã de segunda-feira (19) e ambos se deslocaram
para o hospital, ele disse que no local uma enfermeira fez o toque e disse que
a criança estava normal, coração batendo normal.
Depois disso ele disse que só voltou com a esposa
porque foi dito que não estava na hora, segundo ele por volta de 08h00min para
as 09h00min, a mulher voltou a ser examinada no mesmo hospital e que só ai,
anunciaram que a criança já estava morta. Ele declarou que foi pedido uma
ultrassom com urgência e que ele foi ao local, pagou o documento e realmente
foi constatado que a criança estava morta. Segundo ele ao levar de volta a
esposa para o hospital foi lhe aplicado uma injeção, para que a mesma tivesse o
menino morto diz ele, e que realmente a criança nasceu as 06h30min da tarde de
segunda-feira (19).
Ele ainda disse que foi dito que a criança estava
morta há três dias, mas segundo ele mesmo com familiares constataram durante o
banho no bebê para ser velado, que o menino não tinha aparência de quem estava
morto há três dias, Abias informou que as enfermeiras disseram que o menino
estava diluído no útero, mas ele acha que pelo estado da pele está normal a
morte ocorreu pelo atraso no atendimento da gestante, ele afirma que o fato só
ocorreu porque passou da hora do nascimento. Ele diz que vai procurar seus
direitos porque não aceita o ocorrido..
A redação do De Olho em Grajaú procurou a direção do
Hospital Santa Neusa, a diretoria deu ordens para que as enfermeiras que
participaram do parto, pudessem falar ao blog o que realmente aconteceu durante
o parto. A enfermeira Karen Cristina mostrou o documento de ultrassom que diz; Óbito
fetal feto cefálico sem movimentos, BCF (Batimentos Cardios Fetais) ausente,
não haviam batimentos e, ósseos do crânio com cavalgamento o que quer dizer que
a criança estava morta há dias disse a enfermeira.
Segundo ela devido esses dias da mortandade do bebê,
ele estava em um período purulento o que quer dizer que, purulento é quando a
criança já está se desmanchando algumas partes do corpo. A enfermeira ainda
disse que a criança já estava com odor fedico. A mãe ainda está no hospital
internada para que não ocorra nenhuma infecção e a mesma tem que tomar antibióticos,
para tratar a infecção que havia dentro do útero.
Karen Cristina disse que caso a criança que já
esteja morta na barriga não seja retirada, o caso pode se complicar. Porque o
bebê começa a se desmanchar internamente causando a morte da mãe, segundo a
enfermeira a vizinha da mãe da criança acompanhou todo o processo do parto e
pode dar testemunho do que realmente ocorreu durante esse parto.
Também a enfermeira Cleide Arruda
declarou que a mãe evoluiu em um parto normal e que a ultrassonografia que é o
exame mais exato deixou claro que o feto estava morto. Ela disse que morreu na
barriga pode ter sido a falta de pré-natal ou acompanhamento e o bebê já estava
em estado de secreção purulenta. Cleide disse que não houve nada de anormal que
tudo foi natural e que, inclusive uma vizinha da mulher que trouxe também ela
ao hospital, acompanhou o parto na sala.
A enfermeira disse que acha que o pai
é leigo não entende ai acontece, ela ainda disse que quando morre há sempre alguém
querendo culpar alguém que; ninguém mata ninguém na barriga, há não ser que ela
não tenha tido acompanhamento ou, que ela pode ter tido momentos de raiva,
agressão física que ninguém sabe, ou queda, susto e algo ocorreu com ela durante
a gravidez, o fato é que a enfermeira diz que já nasceu morta a criança e não
há o que se fazer.
A direção do Hospital disse que Grajaú tem que ter um Pediatra e um Anestesista para estas situações e, como não tem cada hospital se vira como pode e deixou claro que; O secretario de saúde de Grajaú, está tentando junto ao governo do estado, trazer para nossa cidade estes dois tipos de médicos.
A direção do Hospital disse que Grajaú tem que ter um Pediatra e um Anestesista para estas situações e, como não tem cada hospital se vira como pode e deixou claro que; O secretario de saúde de Grajaú, está tentando junto ao governo do estado, trazer para nossa cidade estes dois tipos de médicos.