Esta é a foto da vítima e a história teve duas versões diferenciadas, tanto
da família que denunciou à imprensa, como da PM que apresentou sua versão
informando que é um direito da família defender seu membro familiar, mas a
historia não é como foi apresentada pelos mesmos.
Este crime ocorreu no dia (31) de dezembro de 2015,
quase na virada do ano. O fato ocorreu da seguinte forma como conta o irmão da
vítima; Reginaldo da Luz Araujo, que não quis aparecer ele disse que o relato das testemunhas chave
que presenciaram a cena, teria sido que o seu irmão Alessandro da Luz Araújo,
teria chegado com o parceiro Reginaldo Oliveira Takabaiashi em um bar e pedido
uma cerveja. E dessa cerveja se passou para mais uma e que quando foi na hora
de ir embora, um disse; vamos parar que está na hora de irmos, pois estamos
vindo do serviço.
Alessandro da Luz disse que seu irmão puxou R$ 100
reais para pagar e a mulher não tinha o troco e, o parceiro do mesmo teria ido
trocar os 100 no posto e, quando chegou deu R$ 20,00 vinte reais para a dona do
bar, mas a mesma pediu uma chave que segundo o irmão, antes disso uma mulher do
bar teria pedido um programa sexual com o mesmo e, ele teria dito que não
aceitava o programa. Ainda segundo Alessandro da Luz quando o mesmo se afastou
da mesa, a dona do bar teria cobrado R$ 8,00 oito reais dessa chave, achando
que o mesmo teria feito programa com a mulher.
Alessandro disse que nessa discussão que ele não sabe
se aconteceu mesmo, a mulher teria furado o mesmo e de uma hora para outra a
mulher saiu correndo e o parceiro de Ronaldo também saiu ferido e, que os
dois foram socorridos por um dos companheiros e a mulher que também tava
ferida, foi socorrida pela policia militar assim disse ele. Depois Alessandro disse que os seus familiares foram chegando ao hospital e a mulher também estava
lá e, que ela teria ficado com medo de linchamento, mas ele garante que ninguém
iria fazer nada com ela no hospital. Foi quando segundo ele a mulher sai
escoltada pela policia militar enquanto seu irmão estava no local praticamente
morto e, o direito da PM era ter prendido ela, mas foram foi deixar ela em casa
e, por volta das 22h30min seu irmão faleceu e a mulher não foi encontrada mais
em casa, porque teria fugido. Ele disse que não tem pedido de prisão nem
preventiva para ela, ele ainda reclamou da demora na entrega do BO (Boletim de Ocorrência),
alegando que o BO foi feito no dia 31 e só foi entregue dia 04.
O irmão da vitima disse que tem testemunhas que a
viatura teria levado a mulher para casa, porque a viatura teria parado de
frente a um posto e a segunda vez em frente à delegacia e a terceira vez, na
porta da casa da mulher onde a deixou em casa. Ele disse que fica chateado com
isso porque a policia é para dar segurança prender acusados e não fazer este
tipo de coisas. Ele declarou que procurou a imprensa porque houve comodismo,
tanto da parte da PM como da PC, finalizou.
PM
Procurado pelo De Olho em Grajaú, o comandante da PM
nos indicou a procurar o sargento Moura que estava na operação naquela noite,
pois ele teria mais detalhes sobre o caso. Procurado, o sargento Moura deu
entrevistas e disse o seguinte; Djacy cada historia tem uma versão é, fácil a
pessoa procurar a imprensa e dar uma versão totalmente destorcida, o que
aconteceu foi o seguinte; no dia 31 por volta das 16h00min, a PM recebeu uma ligação
via rádio que nas proximidades do Parque de Exposições, uma mulher teria ferido
um homem a faca e que o denunciante se encontrava na delegacia. A policia se
dirigiu até o local e no lugar obtiveram informações que o ferido tinha sido
socorrido para o HGG (Hospital Geral de Grajaú) e, a acusada não se encontrava
no local. Neste momento a PM saiu e nesta saída receberem informações via
rádio, que a mulher estaria também no hospital e estava ferida a golpes de faca,
a policia se deslocou até o local e foi constatado e realmente ela estava no
hospital ferida e, as informações sobre ela foi que estava no bar, quando os
dois homens chegaram e um deles teria chamado ela para fazer um programa e ela
aceitou, neste momento foram para o quarto e neste bom tempo a acusada disse
que na hora de acertar as contas ele teria dito que não ia pagar, porque não
tinha ficado com ela. E nesta discussão a mulher teria dito que ele ia ter que
pagar ela, por ter tomado seu tempo.
Nesta discussão o sargento disse que os dois foram às
vias dos fatos e ambos se furaram e, quando chegaram ao hospital todos os dois já
estavam no mesmo sendo socorridos, foi dito pelos funcionários do hospital que
eles estavam na sala de cirurgia, quando a PM saiu do local receberam outras
informações que familiares do rapaz estavam querendo, invadir o hospital para
tentar contra a vida da moça. A policia retornou no local e quando chegaram a
Guarda Municipal já estava no lugar e, que a policia revistou as pessoas e nada
foi encontrado com eles e, ambos foram orientados há não fazer nada porque a
policia estava ali, para manter a ordem e a segurança.
O sargento disse que pelo que sabe é, universal o
direito de legitima defesa, pois a família alega que quem estava com a faca
seria a moça, mas não foi encontrado faca com ela. A família alega também que a
PM colocou ela na viatura e levou para o hospital, isso também é menos verdade
porque quando chegamos lá, os dois já estavam no hospital internados. E eu
tenho certeza que antes se o estado dele fosse grave como o irmão disse que seu
irmão estava morrendo no hospital, os médicos teriam mandado retirar urgente,
porque o ocorrido foi umas 16h00min e o homem só morreu as 22h00min, então
Djacy o que aconteceu lá foi uma legitima defesa, a mulher foi agredida revidou
e os dois foram furados. Se ele não tivesse falecido ele iria ser conduzido por
agressão a uma mulher e, o que ocorreu lá foi legitima defesa dela. Realmente eu
fui ao hospital a tirei de lá porque ela estava sendo ameaçada de linchamento
pelos familiares, os funcionários do hospital estavam com medo e, eu tirei ela
de lá e levei até sua residência e a deixei lá. Declarou o sargento Moura.