O empresário e
presidente da associação Comercial de Grajaú Luciano Nascimento, em uma
entrevista ao De Olho em Grajaú destacou a falta de compromisso do governo do
estado com o quesito segurança de Grajaú. A entrevista teve duração de 10
minutos e o empresário destacou o acordo feito pelo governo, no dia das
reivindicações e apenas uma pequena parcela foi cumprida.
Segundo Luciano a
preocupação com relação à segurança é grande, que isso não é algo particular,
porque todos os empresários e a população de Grajaú estão passando por esta
dificuldade. Vemos o número de furtos, assassinatos e veículos sendo roubados
e, muitos casos não são solucionados, foi feito uma manifestação há qual
representantes do governo como; Marcio Gerry, Jefferson Portela, Cleyton ambos
garantiram que em 60 dias a situação de Grajaú ia mudar.
Na oportunidade eu
falei para ele secretario se a sua concepção de mudança for uma ou duas
viaturas, não vai mudar porque não tem dinheiro para abastecer, quem abastece é
os empresários, então não adianta nada, mas ele garantiu que ia mudar. Dia 22
agora encerra o prazo e, até agora o que mandaram foi uma viatura e não
adiantou em nada, porque não veio o efetivo. Veio à viatura mais não veio os
policiais para ronda na cidade e, alguns dias atrás tivemos ocorrências em
nossa cidade de roubos de motos e algumas pessoas reclamando da polícia em
alguns grupos que fazemos parte.
E em alguns dias
recebemos ligações de um policial onde ele pedia para que nós como
representantes de entidades, pudéssemos levantar a voz em prol deles, porque a
cidade de Grajaú tem mais de 70 mil habitantes e só dois PMS na viatura para
fazer a cobertura da cidade. Grajaú é uma cidade vulnerável tanto é que tivemos
o assalto do BB e nada foi solucionado até agora, no mês passado tivemos com a
superintendência do BB eles se mostraram preocupados com vulnerabilidade da
segurança de Grajaú, e falando na possível inviabilidade de que em futuras
ações, o banco não ter condições mais de abrir de para se ter um exemplo Grajaú
ainda tem um quartel de madeira que está caindo e, os policiais estão fazendo
vaquinhas para almoçar jantar, porque até o momento o quartel não recebe
rapasse direto do estado.
Pedimos que
deixemos o partidarismo de lado e, Grajaú cobre uma resposta do governo porque
o prazo acabou. E a estrutura da polícia de Grajaú e boa parte do Maranhão, são
os empresários que mantém funcionando. CONFIRA O RESTANTE DA ENTREVISTA
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