Diante do fato ocorrido em Grajaú sobre a morte de
um bebê, que a mãe teria dito que têm suspeitas de que teria sido estuprado. A família
tentou por medo, coagia o nosso trabalho depois do fato divulgado. No primeiro
momento do caso, recebi na porta de minha residência, o avô da criança, que
veio acompanhado de outro rapaz pedir para que este blog fosse até a delegacia
fazer a reportagem da morte da criança.
Em resposta a ele eu disse que não tinha como, pois
no momento eu acabara de chegar da academia e estava me preparando para um
banho. Ele acabou insistindo que queria a filmagem e o assunto exposto nos
meios de comunicações, por pena e para não desgostar, eu coloquei a roupa mesmo
estando sujo e me dirigir até à delegacia para acompanhar o fato.
A policia me entregou o BO (Boletim de Ocorrência)
feito pela mãe, a reportagem do blog foi feita toda baseada no depoimento da
mãe da criança.
Depois que publicamos o fato igual está no
depoimento da mãe, a família veio tentar por medo e coagir nosso direito de
expressão. O mesmo avô que veio atrás da imprensa para divulgar o fato, chegou à
tarde de ontem quinta-feira (28) na minha residência, com uma comitiva de mais
uns dez apresentados, exigindo a retirada da reportagem, justamente porque um
laudo preliminar do IML apontava as suspeitas de estupro NEGATIVA. Nós não
entendemos o porquê o avô que veio atrás da imprensa para o fato, agora chegou
agressivo querendo a exclusão da reportagem, com medo de que? Porque ele reagiu
assim?
Devemos informar que a imprensa repassou todas as
informações necessárias para o povo, sem citar nomes ou apontar acusados, até
porque nós trabalhos com apuração de fatos e provas concretas cedidas pela
policia, em momento algum temos o papel ou dever de apontar ninguém. O
movimento feito pelo avô da criança em minha residência terminou em intimação
feita pela policia, acompanhada pelo Ministério Público, para que ele dê
explicações sobre tentar vetar calar a liberdade de expressão da comunicação.
Nas redes sociais Whatsapp uma irmãs da mãe da
criança, aponta que a mulher só pode ter recebido remédio ou algo feito para
ela, para que ela pudesse dar esse depoimento. A policia disse que o depoimento
da mãe foi dado na frente do Conselho Tutelar e, que o primeiro foi dado por
ela em Imperatriz e não em Grajaú.
Em momento algum este blog ou o seu proprietário anunciou
ou teriam dito ao avô da criança que ia tirar a reportagem do ar, e sim
informamos que se a família trouxesse outros argumentos colocaríamos no ar,
pelo compromisso que temos com a noticia.
De uma forma ou de outra os familiares estão
revoltados contra nosso trabalho e, aqui damos razão porque é um fato delicado,
mas não estão sabendo dividir as informações da mãe do bebê no BO postada neste
blog e, as informações do publico falada no Whatsapp. A família está confundindo
que todas as acusações feitas na rede social tem haver com este blog, quando na
verdade não tem nada haver com nossas informações.
Para a justiça a preliminar enviada pelo IML com
resultado negativo, ainda não é convincente, porque o próprio médico legista
disse no laudo que houve dificuldades de colher provas concretas, devido o
estado do corpo do bebê que já estava em putrefação.
Na tarde desta sexta-feira (29) o avô que foi o
autor da condução de cerca de dez pessoas à porta do blogueiro para tentativa
de coagir o nosso trabalho, será ouvido pela policia por tentativa de calar as
informações da imprensa.
Depois de ter conseguido acalmar os ânimos dos
presentes, o blogueiro Djacy Oliveira conversou calmamente com o avô do menino
e os acompanhantes dentro de sua residência.
Depois de muita conversa e a mostra
da cópia do Boletim de Ocorrência do depoimento da mãe da criança, os
familiares saíram da residência do blogueiro, informando que iriam à TVC Rio
Grajaú também e, tão logo procurariam o Ministério Público.
Em suas informações o Promotor de Justiça Crysthian
Boucinhas disse que está pronto para receber os familiares na promotoria e, vai
aproveitar a oportunidade para falar para eles, da liberdade de imprensa
direito esse que lei nenhuma pode calar.