A Polícia Federal ainda
não concluiu a operação Glasnost, que vem sendo realizada em 14 estados do
Brasil, entre eles o Maranhão, mas já cumpriu, até às 13h50, 30 prisões, sendo
27 em flagrante delito e três preventivas e 71 mandatos de busca a apreensão.
No meio dos presos estão dois médicos, estudantes de Medicina, professores e
funcionários públicos que usavam os computadores das suas repartições para a
prática do crime de pedofilia.
De acordo
com o delegado que chefiou a operação, Flávio Augusto Palma, o perfil dos
pedófilos é de gente de classe média e média alta. Eles não só
armazenavam o conteúdo, mas produziam vídeos deles mesmo abusando bebês com
poucos meses de vida sendo molestados.
Muitos
dos pedófilos estavam abusando de crianças entre cinco a nove anos e foi
preciso prender antes de deflagar a operação.
Sem citar
nomes de suspeitos e investigados por não questão de ética e diretriz da
própria Polícia Federal, o delegado revelou que até os pais de crianças e avôs
estavam se aproveitando dos menores que têm dentro de casa. Ao menos 15 vítimas
já foram identificadas.
Luís Cardoso