Confusão envolvendo Vigilância Sanitária de Grajaú funcionários do HGG e dois lanches do local


A redação do De Olho em Grajaú foi acionada na tarde desta sexta-feira (04) de agosto, para ir até um estabelecimento de lanches que fica na porta do HGG (Hospital Geral de Grajaú), para ouvir reivindicação de funcionários do hospital, visitantes e outro proprietário de mais um lanche, acusado de ser perseguidor.

De acordo com informações a Vigilância Sanitária de Grajaú, teria fechado um humilde lanche do local pela manhã e, isso indignou os funcionários do hospital, visitantes e moto taxistas do local, que alegam que foi uma denuncia feita por outro vendedor de um lanche mais ampliado do setor. Os funcionários e boa parte de quem passa no local, lancham neste estabelecimento de dona Arizonete Bezerra, e deram apoio à mulher alegando que mesmo que o lanche seja fechado, o denunciante não terá um cliente para comer no dele, por ser perseguidor.

Conversamos com dona Arizonete e ela disse o seguinte; Que a vigilância sanitária, está alegando que o estabelecimento dela além de ser irregular ela deve colocar cerâmica no setor inteiro, desde a cozinha até o restante do local, exigiram ainda lixeira de pedal, banheiro e uma serie de coisas, que até ela poderia fazer, mas como está em um estabelecimento público na rua, não vai fazer este investimento, sobre pena de sair dali à qualquer momentos e, deixar para trás um gasto alto em um patrimônio público.

Ainda de acordo com a vendedora os funcionários do HGG e outros clientes, gostam do seu lanche porque o boato de que é bom já se espalhou e, ela atende com muito carinho as pessoas.

Ela disse que não dizer que seja um cardápio perfeito, porque é só uma barraquinha, mas, o que ela pode fazer para agradar o cliente ela sempre fez. Ela declara que está no local há 06 meses e que tem informações que todos os outros que passaram por ali, desistiram devido essa barreira imposta pelo outro proprietário do lanche próximo, segundo ela o concorrente do lado esquerdo não se conforma em vender menos e, sempre persegue até que a pessoa seja retirada do local, os funcionários do hospital disseram que pelo menos 04 vendedores já saíram do lugar devido perseguição.

 A dona do lanche disse que não tem culpa do povo não gostar do outro lanche e, as informações que todos têm é que o concorrente vive no setor da Vigilância Sanitária pedindo para que a vigilância passe pelo local.

O Sr. Josemar dos Santos que come no lanche, disse que esta situação é critica, porque todo mundo precisa de trabalhar assim como ela e o concorrente também precisa, segundo ele, deveria haver uma união, mas os dois não estão acordados dessa união. Josemar disse que eles como funcionários precisam lanchar e é no estabelecimento da vendedora que comem, declarou também que às vezes compra no outro, mas estão acostumados mais com o de dona Arizonete.

Ele alegou que se for pra fechar o lanche, porque a vigilância não fecha também as barracas em frente ao posto Canoeiro, onde a comida pega poeira dos carros que passam na BR, ele ainda afirmou que se o lanche for fechado irão pressionar a Vigilância para que feche os demais estabelecimentos irregulares na cidade, alegou ainda que se tirar só um e os outros não, a promotoria será procurada porque isso não está certo.

O moto taxista Paulo Henrique da Silva Marinho, afirmou que é contra essa atitude da Vigilância, porque com o fechamento do lanche todos ficam sem opção para lanchar, porque segundo ele o homem dono do outro estabelecimento faz inimizade com todos do local e que ninguém entra em seu lanche porque dentro de 05 anos, ele já fez inimizades com moto taxistas, maqueiros do HGG, taxistas, motoristas, médicos, e enfermeiros de acordo com Paulo uma pessoa dessa não serve para mexer com estabelecimento de comida e clientes.

A produção do De Olho em Grajaú ouviu também o proprietário do outro lanche Neuton Araújo Fonseca, que está sendo acusando de perseguição, ele aceitou falar não na rua, mas dentro do seu estabelecimento, pediu para que tirássemos fotos da sua estrutura para mostrar que está capacitado no trabalho exigido dentro das leis e dos alvarás de funcionamentos. 

Em sua fala ele declarou o seguinte; Que não tem ninguém acima da lei e perguntou se alguém conhece algo mais importante que a lei, segundo ele quem veio ao local foi a Vigilância Sanitária e não ele, o vendedor disse que eles fecharam porque está irregular no meio da rua e não tem documentação de terreno, não tem alvará e que está funcionando na ilegalidade, construído encima de um terreno publico. Ele afirmou que a dona do lanche é funcionária publica aposentada e ele é só um pai de família com 09 filhos que depende dele e não tem nenhum salário para sustentar essas pessoas.

 Informou que tem um filho que trabalha de moto táxi, mas até a casa que ele mora é paga por ele que é pai, através de empréstimos no banco, continuou dizendo que são 09 pessoas dependendo desse lanche que ele tem e foi mais fundo, acusou funcionários do hospital de já ter lhe tratado mal por causa desse assunto dos lanches.

Segundo ele uma senhora lhe chamou no hospital e disse assim: “O Sr. Não tem medo que 70 funcionários do hospital se vire contra o senhor e, convença as pessoas que vem aqui no hospital há não irem em seu estabelecimento”. Ele pergunta que mundo é este que nós vivemos? Meu estabelecimento tem todos os documentos da construção registrados em cartório, tem alvará, tudo que fiz na minha vida foi investir aqui para trabalhar e sustentar minha família.

Ele ainda pergunta será que é justo uma pessoa construir uma barraca no meio da rua, sem nenhuma condição de higiene nesse estabelecimento?. Segundo ele a Vigilância foi na sua casa e fez, ele gastar R$ 1.900 reais apenas na cozinha, com cerâmica e forro. Declarou que fez tudo que foi pedido e agora acusam ele de ser perseguidor. O Sr. Neuto falou que tudo que tem é dentro da lei e respaldado com documentos, ele afirma que ele é que é perseguido.

Ele ainda denunciou que alguém há quem ele chamou de dona do hospital, disse para ele; olha lembre-se que o Sr. precisa do hospital, e ele retrucou. Eu preciso do hospital porque a saúde é publica e é um direito do cidadão. Ele ainda denunciou que em pleno horário de trabalho funcionários saíram do hospital para dar apoio a uma vendedora de lanches.

Alegou que a dona do lanche fazia comida debaixo das árvores para o povo e ele teve que gastar estes absurdos em dinheiro para não ter seu direito? isso não é justo declarou. O vendedor ainda argumentou que o estabelecimento de dona Arizonete tem pedaços de compensados, tabuas e tijolos que tudo isso fica na porta de um hospital referencia da cidade.

Para finalizar ele mostrou documentos que segundo ele é o respaldo da lei, que lhe dar direito de está no setor trabalhando encima da lei.


E agora com a palavra fica aqui aberto o espaço para a Vigilância Sanitária.


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