A
informação de que uma sorveteria prestou serviços hospitalares para a
Secretaria de Saúde do Estado (SES) até fevereiro de 2015 é inverídica.
Diferentemente do
que declarou o delegado da Polícia Federal, Wedson Cajé Lopes, que comandou a
“Operação Pegadores”, a empresa CCO Indústria de Sorvetes Ltda., criada em 22
de janeiro de 2010 deixou de existir em 2013.
O Informante teve
acesso a documentos do contrato de constituição da empresa e constatou que esta
deixou de ser sorveteria em 4 de outubro de 2013, portanto dois anos antes de
Flávio Dino assumir o governo, em janeiro de 2015.
A cláusula 4ª do
contrato social altera a denominação social para Ágora Empreendimentos
Educacionais Ltda.
O objeto social da agora, segundo a cláusula 5ª, alterou-se para treinamento em desenvolvimento
profissional e gerencia; educação profissional de nível técnico (consultoria).
Em 2015, houve
nova alteração contratual e a empresa agora passou a ser denominada ORC Gestão
e Serviços Médicos Hospitalares Ltda-ME.
A cláusula 3ª do
contrato social estabelece como objeto social atividades de atendimento
hospitalar, exceto pronto socorro e unidades de atendimento de urgências.
Os documentos
registrados na Junta Comercial do Maranhão põe por terra as afirmações da
Polícia Federal de que uma sorveteria seria prestadora de serviços hospitalares
para a Secretaria de Estado da Saúde.