O juiz de direito da Comarca de
Barra do Corda, Dr. Iran Kurban Filho, atendeu o pedido da Polícia Civil do
Maranhão, através do delegado Renilto Ferreira, e decretou a prisão do vaqueiro
Luizão, que trabalhava e cuidava da fazenda do ex-prefeito Nenzin, localizada
no Povoado Narú em Barra do Corda.
Segundo o delegado, mesmo com a conclusão do inquérito
policial ainda no mês de dezembro passado, a Polícia Civil continuou fazendo
novas investigações complementares, enquanto aguarda a conclusão de todos os
laudos periciais, e somente então, poder fechar de forma definitiva com a
realização da Reconstituição do Crime.
Durante estas novas
investigações, disse o delegado, surgiram depoimentos de novas testemunhas,
onde afirmam que viram o vaqueiro Luizão, por volta das 6 horas da manhã
de quarta feira dia 6 de dezembro(horas antes do crime), conversando com Junior
do Nenzin em frente a residência do mesmo no centro de Barra do Corda, próximo
a Praça Maranhão Sobrinho.
No primeiro depoimento, Dr
Renilto afirma que o vaqueiro Luizão, disse que não esteve em Barra do Corda no
dia do crime contra o ex-prefeito, e que só esteve em Barra do Corda,
precisamente no Posto Carreteiro, de propriedade de Nenzin, na
segunda-feira dia 4 de dezembro, onde se encontrou com Nenzin, recebeu a ordem
para juntar todo o gado da fazenda, pois na quarta-feira ele[Nenzin] estaria lá
para a contagem do gado, receber a fazenda do vaqueiro, e entregar para o novo
vaqueiro.
Mediante tal depoimento, Dr
Renilto disse que o vaqueiro foi solto, por afirmar que não esteve em Barra do
Corda na data do crime, mas que com os novos depoimentos de testemunhas em um
total de três, que afirmam que viram o vaqueiro conversando com Junior horas
antes do crime(6 horas da manhã), foi o suficiente para a Polícia solicitar ao
juiz a prisão novamente de Luizão, algo que ocorreu hoje dia 30 de janeiro por
volta do meio dia.
Dr Renilto disse também, que
as três testemunhas viram quando Luizão perguntou a Junior “E aquele combinado
nosso está de pé? E Junior respondeu com o sinal de “POSITIVO”.
O delegado afirma também de
forma categórica, que com a prisão de Luizão, não quer dizer que Junior não
tenha participado do crime contra o próprio pai, e segundo Dr Renilto,“Polícia Civil não tenha uma dúvida sequer
quanto a participação de Junior do Nenzin, na morte do ex-prefeito Manoel
Mariano de Sousa”, disse o delegado.
“O que se investiga agora, é que Junior do Nenzin, não agiu sozinho no
planejamento e na execução do Sr Nenzin, tendo agora o Vaqueiro Luizão como
suspeito de ter participado do crime”, afirmou Dr. Renilto.
OBSERVAÇÃO:
Todas as informações nesta
matéria, foram repassadas e são de autoria do delegado Regional Dr. Renilto
Ferreira.