O assassino que confessou ter
matado Anne Mickaelly, 22 anos, com golpes de facadas no rosto no último sábado
(6/1), na quadra 519 de Samambaia, se apresentou à Polícia Civil na
terça-feira (9). Acompanhado do advogado, ele confessou ter cometido o assassinato
com o objeto usado para cortar a carne dos churrascos que vende na
porta de casa.
O acusado,
de 46 anos, contou ao delegado-chefe da 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia
Sul), Joás Borges, que cometeu o crime em um ataque de raiva porque a vítima
estaria ameaçando a família dele. De acordo com as investigações, Anne tinha
histórico com drogas.
Pouco antes do homicídio, ela teria
soltado fogos de artifício na rua e declarado que iria matar alguém. “Em um
determinado momento, ele perdeu a paciência”, detalhou Joás Borges.
Apenas com um parente morando no
Distrito Federal, a jovem, nascida no Maranhão, teria sido acolhida pela
família. Mas, quando perceberam o envolvimento dela com entorpecentes, todos
teriam se afastado e ela passou a morar em um apartamento próximo da
residência.
A
polícia descartou que o homicídio teria sido motivado pela aversão a
um romance vivido entre Anne e a filha do homem. “Inclusive, a jovem,
de 23 anos, diz que não tinha relacionamento nenhum”,
afirma Joás Borges.
Após depoimento, o homem foi liberado. O
morador de Samambaia não possui passagem pela polícia e está colaborando com as
investigações, segundo o delegado. Ele deve responder na Justiça por homicídio
qualificado por motivo fútil.
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