Imagine um pobre devendo aproximadamente R$ 5.000 (cinco mil)
para a receita federal e, se este pobre de baixa renda não conseguir pagar este
valor, o que vai acontecer?. Todos sabem o que ocorrerá, porque neste país
pobre não tem vez, já no caso do play boy Neymar a coisa pegou outro rumo.
O caso de uma suposta sonegação fiscal de Neymar entre 2011 e
2013 teve um ponto final nesta terça-feira. Depois de obter vitória no Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais (Carf), Neymar viu nesta terça a Receita Federal desistir
do recurso contra esta decisão no processo fiscal que chegaria hoje a R$ 200
milhões (com correção monetária).
"A procuradoria desistiu do recurso
porque nós obtivemos a vitória no caso. O caso está encerrado, nada mais pesa
contra nós", disse o CEO das empresas de Neymar, Altamiro Bezerra.
Neymar
vendeu para as empresas do pai os direitos sobre a exploração de sua imagem. Em
contrapartida, a NR Sports e a N & N Consultoria pagaram um valor fixo ao
jogador e passaram a ficar com as suas receitas de imagem, marketing e
patrocínios. Segundo a acusação Receita, esses valores pertenceriam a pessoa
física de Neymar – a alíquota nesse caso seria de 27,5%, contra 15% a 20% no
caso de imposto de renda de pessoa jurídica, ou 9% em contribuição sobre o
lucro de empresas.
O
argumento da defesa de Neymar, acolhido pelo Carf, foi pautado no fato de que o
jogador e as empresas são entes diferentes: o camisa 11 do Barcelona não é
sócio em nenhuma delas. Por isso, seria perfeitamente normal que possa negociar
seus direitos de imagem com elas sem que haja simulação.
Na
Espanha, Neymar ainda briga nos tribunais, já que ainda será julgado acusado de
corrupção na polêmica transferência do Santos para o Barcelona.