Jacinto envia nota de indignação a este blog após ter sido acusado de espancamento



O moto taxista Jacinto como é conhecido, foi acusado estes dias de um espancamento a um passageiro que teria lhe chamado para uma corrida. Ao deixar o mesmo no local e ter voltado, logo no dia seguinte o passageiro apareceu espancado e Jacinto foi acusado nas redes sociais e teve sua foto divulgada.
Diante da repercussão do caso, apavorado Jacinto procurou o agredido o qual disse que não sabia quem tinha feito aquilo com ele e, que jamais acusou Jacinto do fato. Mesmo dando essa versão as acusações já rolavam na rede social denegrindo a imagem do trabalhador, em seu direito de defesa jacinto enviou uma nota a este blog, indignado esclarecendo sua rotina de vida, veja nota abaixo:

NOTA: Eu me chamo Francisco Jacinto da Silva Sousa,( motaxista e agente de portaria e vigilância) morador residente a 45 anos nessa cidade de Grajau na Avenida Hilton Nunes 682, venho de uma família muito conhecida nesta cidade, sou filho de Dona Rita, conhecida como Dona Ritinha do restaurante, localizado na Rua São Paulo do Norte, em frente ao Antigo Armazém Novo , onde ela trabalhou por 36 anos , no centro da cidade, sou filho de uma família humilde e trabalhadora, de uma índole sem mácula e sem manchas, sempre trabalhei desde criança para não precisar fazer coisas erradas e nem precisar roubar ou matar, tenho emprego, sou funcionário público, concursado da cidade de Formosa da Serra Negra desde 24 /09/2001, faço parte do grupo de funcionários de Secretaria de Educação na função de agente de portaria e vigilância.

Trabalhei como taxista 27 anos na rodoviária de Grajaú, juntamente com meu irmão Antônio do Taxi, conhecido como “Antônio da Ritinha”. Se alguém tem alguma dúvida, basta perguntar na rodoviária que todos darão informações.
Depois de passar anos trabalhando como taxista, surge essa nova modalidade de transporte alternativo, onde passei a ser um dos pioneiros nesse novo ramo (09/08/99). Posso até dizer que sou o mais velho em serviço nessa cidade como motaxista, atuando até hoje, sendo provado por documento.
Por parte do destino tenho me deparado com pessoas que vem tentando diminuir ou denegrir a minha imagem/conduta, quando sem conhecimentos ou provas, inventam e espalham fofocas (fuxicos) sobre mim sem o conhecimento do verdadeiro ocorrido para me denegrir em redes sociais, de modo que tem me deixado com as minhas funções (profissionais) comprometidas nas Ruas de nossa cidade e cidades vizinhas (Formosa).

Agora venho até vossa senhoria, lhe dar a liberdade para pesquisar minha vida inteira e tirar as vossas conclusões, quem tiver alguma coisa contra a minha pessoa que se manifeste. Não sou bandido, não sou assaltante, não sou matador e muito menos vagabundo, tenho conduta ilibada perante a justiça porque trabalho todos os dias para sustentar a mim e a minha família.

Perante todo esse acontecido, ficou uma dúvida, se por acaso um motaxista pegar um passageiro em um determinado local e deixar em outro, se por algum motivo este mesmo aparecer morto, foi o motaxista que matou? Se por acaso esse passageiro que eu transportei ao Parque de Exposição e deixei em frente ao forró do Dominguinhos e retornei para minha residência e se ele tivesse sido morto? Eu teria que responder por esse crime? Mesmo sem tê-lo matado? Simplesmente por ter feito uma corrida com ele?

FRANCISCO JACINTO DA SILVA SOUSA
MOTOTAXISTA N° 371
POPULAR LINDOUFO, LINDO E FOFO
O INDIGNADO

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