Guardas municipais são afastados em Maringá por abordagem despreparada em que a vitima desmaiou


A violência desnecessária começa no pescoço, onde não há necessidades de abordar um ser humano enforcando-o pela garganta, isso revoltou moradores, após o guarda ter apertado tanto a garganta da vítima o levando quase à morte por sufocamento.

Um comerciantes agredido em Maringá, no norte do Paraná, foi autuado por desacato e por infringir o decreto municipal que proíbe a abertura de atividades que não são consideradas essenciais por causa da pandemia do novo coronavírus.
Guardas municipais são suspeitos de agredir o homem na terça-feira (7) durante uma fiscalização. Segundo o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), eles foram afastados e serão investigados em um processo administrativo.
O prefeito emitiu uma nota lamentando o ocorrido e disse que não aceita qualquer tipo de violência.

Na tarde de terça, o comerciante discutiu com guardas municipais em frente ao lava-jato dele, na Avenida Pedro Taques. O homem desmaiou depois de receber um golpe "mata-leão" dos guardas, segundo a Polícia Civil.
Depois de se recuperar, o homem foi levado pela Polícia Militar (PM) à delegacia. Ele foi liberado após o pagamento de fiança no valor de R$ 1 mil e vai responder aos crimes em liberdade.

Um especialista em abordagens policiais, alertou para este tipo de abordagens desnecessárias no país, segundo ele a medida em que as forças de abordagens não sabem o estado de saúde de quem vai abordar, pode gerar uma morte instantânea rápida por sufocamento. Segundo o especialista, quem aperta o pescoço de uma pessoa sendo abordada, pode responder gravemente por uma morte inesperada, já que a vitima não tem como falar que está sendo sufocado e, isso pode gerar problemas, pois muitos agentes de seguranças no impacto da emoção e da raiva na abordagem, podem falhar e matar a pessoa que for pega pelo pescoço, disse o mesmo.

                                   


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