Muita gente se surpreendeu com a decisão
do governador Flávio Dino (PCdoB) em anunciar a realização da escolha de
eleição direta para os gestores de unidades de ensino da rede pública estadual.
A medida, à princípio, é correta por que
permite aos corpos discente e docente, e também aos pais de alunos, que
escolham os futuros diretores de escolas.
Até aqui tudo legal, tudo bacana. Porém,
o pai da criança não é o governador. E muito menos a ideia.
Desde novembro do ano passado, a escolha
de diretores de escolas pelo voto direto já estava garantida pelo Estatuto do
Magistério, conforme entendimento selado com o Sinproesemma para ser aplicado a
partir de 2015.
Mas o governo deu a entender que foi uma
criação sua. Ou melhor, quer se proteger com o guarda-chuva dos outros, e na
pior das hipóteses obter prazer com a ereção alheia.