Três anos após a
morte de Marcelo Dino, filho caçula do governador Flávio Dino, o STF autorizou a reabertura da investigação do caso. Em 2012,
aos 13 anos, Marcelo não resistiu a uma forte crise de asma e teve uma parada
cardiorrespiratória ao ser internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, em
Brasília.
Na época, a médica e a auxiliar de enfermagem que atenderam o menino foram indiciadas por suposto erro médico, mas o MP do Distrito Federal perdeu o prazo para oferecer a denúncia.
No mesmo ano, diante da falta de ação
do MP, Flávio e a mulher deram entrada com uma ação penal privada contra as
duas. Mas a ação não prosseguiu porque o TJ do Distrito Federal entendeu que
não estava provada a inércia do MP.
O STJ manteve a decisão de trancamento
da ação.
Agora, o Supremo autorizou o
prosseguimento da ação penal privada, por quatro votos a dois.
Por Lauro Jardim