O açougueiro diz que diferente do que foi falado no
face book nos comentários, ele entende muito bem que vacas grávidas podem ser
abatidas, mas com poucos meses de gravidez. E não com o bezerro já para nascer
como mostram as fotos, o tamanho do filhote que já estava para nascer e, mesmo
assim a mãe foi morta e o filho arrancado da barriga do animal.
Segundo o denunciante que não quis se identificar
por medo de pressão, isso acontece constantemente no matadouro de Grajaú,
outras fotos em seu arquivo, mostram que existem vários bezerros novinhos
retirados da barriga quando a vaca é abatida, mas, segundo ele ainda pode-se
abater o animal com poucos meses dessa gravidez, o que não pode ocorrer é o que
o leitor ver na imagem, o animal já no ponto de sair da barriga da mãe para
mamar, ter sido tirado e a mãe morta.
Ele disse que esta imagem lhe causou pena e dor, em
ver o bezerro bastante grande ser jogado no piso do matadouro após se retirado
da barriga da mãe morta. Ele ainda disse que o veterinário responsável pelo
setor, não está cumprindo seu papel e, está apenas ganhando seu salário do
governo local.
Em esclarecimentos o veterinário Rafael Lima disse
que; Segundo o Regulamento da
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, é recomendado que
se evite o abate conforme o ART 113 do mesmo, mas NÃO É PROIBIDO O ABATE,
portanto assim como eu não tenho aptidão para exercer qualquer outra profissão
que não seja a minha, acho que o colega açougueiro ou qualquer outra pessoa que
não tiver pleno conhecimento do que fala, deveria se informar um pouco melhor
sobre as coisas antes de se pronunciar, sempre lembrando que liberdade de
expressão é um direito, não estar respaldado sobre o que fala já é algo
completamente diferente. Declarou
o mesmo.
O matadouro público de Grajaú foi construído em 1991, na
gestão do ex-prefeito Milton Gomes dos Santos, hoje presidente da ASCIGRA e, na
época em que foi feito o prédio ficou localizado longe das avenidas de nossa
cidade. Mas com o crescimento de Grajaú, hoje já sem tem o local de abatimento praticamente
dentro de nossa cidade, o que está já completamente irregular. Além de está
muito próximo das ruas, os dejetos que são retirados do gado abatido, caem todo
nas águas do rio Grajaú, poluindo de sujeira o meio ambiente em que vivemos,
pois o nosso rio nos serve como fonte de refrescamento de calor e outras
utilidades, que o diga quem toma banho no posto conhecido como “Rio do Hospital”,
local por onde todos ficam impregnados com a sujeira do matadouro que desce nas
águas.
Segundo informações um novo prédio de abatimento de
animais, será construído nas margens da MA-006 sentido à cidade de Formosa,
detalhes apontaram que o recurso para as obras já foram repassados, o que falta
é apenas a construção, mas, vale lembrar que o melhor tem que ser um pouco
distante também da cidade, pois sabemos que Grajaú cresce a cada dia e, pode
ocorrer de alguns anos, o mesmo está mais uma vez dentro das ruas.
Quando passou um grande período parado sem funcionamento, a
carne que servia a mesa do grajauense era cortada em folhas nas margens de
estradas fora da cidade e, transportada em caminhonetes. Na gestão da
ex-prefeita Bernadeth Nogueira filha de Milton Gomes, o matadouro voltou a
funcionar e de lá até agora não parou mais. Por este motivo a o MP (Ministério
Público) anteriormente, já tinha questionado sobre o abatedouro está próximo demais
da cidade.
A carne que chega hoje aos açougues é transportada em um
caminhão baú fechado, livre de poeiras, mas segundo alguns açougueiros, ainda
não esta no padrão. Pois a mesma deveria ser transportada em um baú completamente
lacrado e com frigorífico de refrigeração, para se ter uma carne mais saudável
e limpa, como mostra o exemplo deste baú preparado único e exclusivamente para
o transporte de carne.
A população também se pergunta, de que forma a carne esta
sendo preparada para a venda nos açougues? Será que a carne que está sendo
vendida esta mesmo colocada em lugares higiênicos ou em açougues ampliados,
modernos? Ou ainda se consome carne de açougues clandestinos que cortam o produto
sobre tabuas ou mesas? As imagens de um açougue ampliado e outra de um
clandestino dão exemplos para que também se possa avaliar, como é a qualidade
da carne que chega a sua mesa no dia a dia.
Para não ser taxado de parcial, politiqueiro ou de promotor
de inverdades, a redação do De Olho em Grajaú deu estes exemplos, não defendendo
nenhum lado e nem o outro, assim como denunciamos o matadouro também mostramos
a problemática de um prédio de abatimento dentro da cidade, a forma a qual
poderia ser transportada a carne para maior higiene e exemplificamos, a
pergunta de cada grajauense, como é tratada ou armazenada a carne no açougue
que chega até o nosso prato. Com essa demonstração aprovamos nossa
imparcialidade em esclarecimentos dos fatos, cobrando apenas pelo correto sem
erros, para que a população não sofra nas mãos de pessoas desumanas.