Promotora de Justiça chama jornalistas sem diplomas de corruptos e, recebe resposta à altura.


A promotora de Justiça, Sandra Pontes, sediada em Pedreiras, aproveitou um evento promovido pelo Ministério Público naquela cidade para atacar jornalistas que não fizeram o curso de Comunicação Social.
Disse a doutora que “jornalista que não tem diploma espalham notícias, expondo e colocando em risco a vida da pessoa, recebendo uma determinada quantia em dinheiro, sendo assim também são corruptos”.
O evento realizado pelo MP era contra a corrupção, tendo como convidada de honra a honestíssima prefeita de Pedreiras, Fátima Vieira, filha do não menos honestíssimo ex-deputado federal Zé Vieira.
A promotora não declinou nomes e nunca o fez pelas vias judiciais, nem exerceu o papel de denunciar quem recebe dinheiro e de quem,  mostrando que faz acusações aos vento e sem provas.
Ela agiu assim depois que suas conversas nada republicanas com um médico de Santa Inês pela cassação do prefeito afastado de Pedreiras para que a vice Fátima Vieira fosse empossada. A Procuradoria, ao invés de investigar o caso, referendou o erro da promotora. O médico é aquele que foi preso recentemente por se negar a pagar pensão alimentícia.
A doutora Torres, talvez, não saiba que antes de existir o curso de jornalismo pela Ufma, já estavam em plena atividade no Maranhão jornais e emissoras de rádios.
Os jornalistas que trabalham nos veículos de comunicação, competentes por sinal, foram amparados legalmente e se registraram na DRT com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Maranhão, muitos atuando até hoje.
O Curso de Comunicação começou muito tarde. Ainda assim, jornalistas no Brasil que não alcançaram o diploma pelo simples fato de estarem, atuando mais cedo, são tão bons quanto os que saíram das faculdades. E nem preciso citar exemplos para não esquecer de vários e fazer injustiça.
O Supremo Tribunal Federal determinou o fim da obrigatoriedade do diploma para ser jornalista. Acho que jornalista nasce nas redações e se aperfeiçoa nas leituras.
A doutora, talvez, não saiba que antes de ser oficializado o curso de Direito, existiam bons advogados. E não vou citá-los para deixar que a promotora faça uma análise do período pretérito.


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