O aglomerado de
mulheres de detentos na porta da delegacia de Grajaú virou hoje (17) um caso de
imprensa. Elas convocaram o De Olho em Grajaú, para falar que por falta de
outra mulher para revistar as mesmas, os seus esposos, filhos e irmãos estão
sem poder receber a visita delas na carceragem de Grajaú.
Segundo Francilene
de Sousa Morais elas ficaram sabendo, que em Grajaú tinha sido informado que
ficaria a disposição uma guarda municipal mulher, para revistar as visitantes,
mas, até o suposto horário de 16h00min deste dia (17), ninguém compareceu para
fazer a revista e, como elas só têm uma hora de visita aos mesmos o tempo
estava esgotando e as mulheres, teriam que voltar para casa sem ver os presos. Ela
ainda disse que os investigadores da delegacia de Grajaú não podem revistar
elas, porque são mulheres e tem que ter revista de outras mulheres.
Elas exigem que
o MP (Ministério Publico), tenha conhecimento do caso e possa, de uma forma legal
tentar resolver o problema, as mulheres informaram que ao sair da delegacia,
iriam procurar o MP.
Procurado por
este blog, o delegado Idaspe Perdigão disse que; não podia
falar se houve este
acordo ou não com o município, de ter uma guarda mulher no local, porque
segundo o delegado ele não estava presente nos dias em que isso possa ter
ocorrido e sim o delegado regional era quem estava em seu lugar.
O delegado ainda
disse que a policia civil e a militar, não dispõe de mulheres para fazer este
tipo de trabalho na delegacia e que isso é um caso que fica por conta, da
delegacia regional tentar solucionar o problema.