A Polícia
Federal, em Brasília, cumpriu as prisões do procurador da República, Ângelo
Villela, assessor direto do sub-procurador Geral da República e procurador do
Tribunal Superior Eleitoral, Nicolau Dino, bem como de Willer Tomaz, advogado
do governador Flávio Dino, na capital federal. Os dois estão envolvidos com o
dinheiro da JBS.
Villela foi
apontado pelos delatores de repassar informações que interessavam ao grupo JBS.
Ele, que é lotado na Procuradoria Geral da República, passou documentos
sigilosos para o dono da empresa, Joesle Batista.
As
investigações mostraram que o procurador foi cooptado por uma figura que
transita com desenvoltura entre magistrados da capital federal. Trata-se do
advogado brasiliense Willer Tomaz, que advoga as causas de Flávio Dino em
Brasília.
Luís Cardoso