Caciques da aldeia Cana Brava reúne autoridades policiais para debaterem sobre assaltos na 226


Cacique Mauricio e demais caciques da etnia Guajajara realizam reunião na aldeia da reserva indígena com presença do promotor de justiça Dr.Edilson, Delegado regional Renilton Ferreira e representante dos direitos Humanos Mauricio, com o intuito de resolver problemas que vem acontecendo dentro da reserva, segundo relatos dos caciques os assaltos no perímetro da reserva tem sido praticados por brancos vindo da cidade no início da noite, e com ajuda de índios praticam esses crimes, algo que a comunidade indígena não apoia e irá entregar os envolvidos.

O representante dos direitos humanos Mauricio sugeriu que os caciques elaborem um documento informando os principais problemas hoje enfrentados pela comunidade indígena, tendo em vista ser relatado pelos caciques o aliciamento e prostituição de índias por caminhoneiros  que trafegam pela BR 226 no trecho reserva indígena e motoristas de van que fazem a rota Barra do Corda a Grajaú, outra cobrança dos Caciques é a invasão das terras por madeireiros estão retirando a madeira sem permissão os quais ainda ameaçam os índios de morte, culpa segundo os caciques do Ibama que sempre é avisado quando madeireiros estão dentro da reserva e não tomam providencias.

O delegado Renilton Ferreira disse que a população não pode acusar toda a comunidade indígena por crimes praticados na reserva , lembrou que os caciques tem contribuído com diversas investigações e prisões dentro  das aldeias e que a policia sempre é bem recebida, disse existir  sim alguns que se desviam do certo mais não se pode acusar uma comunidade inteira por crimes, que tem como principais mentores, brancos.

A policia militar representado pelo Sargento Josoaldo disse que a policia militar é um parceiro da comunidade, e estar a disposição para contribuir no combate a crimes, pediu que os índios denuncie os infratores.

O promotor de justiça Dr, Edilson falou  ser preocupante os problemas enfrentados pela comunidade indígena e que boa parte da população não tem conhecimento, disse que será investigado as denunciais, e notificados os órgãos para realizarem a fiscalização no caso do Ibama, falou que os caciques sempre que for necessário podem solicitar a presença da promotoria.

Folha da Barra


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