Um policial militar identificado como
Rafael dos Santos Leal, preso na Operação Cargas deflagrada pela Polícia Civil,
foi preso acusado de participar de organização criminosa e por roubo majorado.
O policial é suspeito de integrar uma quadrilha investigada por roubar cerca de
250 televisores e 250 smartphones do depósito da varejista Casas Bahia, crime
ocorrido em 11 de dezembro de 2018.
Segundo informações do delegado Gustavo
Jung, responsável pelas investigações, outros três homens também foram detidos
por suspeita de envolvimento no crime, são eles: Abimael Pereira da Silva,
Clemilton Pereira Lima e Wanderlan Ferreira de Melo. A operação foi deflagrada
na última segunda-feira (21) e encerrada às 23h de ontem (22).
Estas prisões se somam à prisão de
Rafael Macedo Araújo, conhecido como “Rael”, que ocorreu em 11 de dezembro
de 2018.
O policial havia sido preso em dezembro
do ano passado e é apontado como responsável pela logística da ação criminosa.
Na sua residência localizada no Parque Vitória, zona Sul de Teresina, foram
encontrados cerca de 150 televisores roubados da varejista. Segundo a polícia,
a mercadoria deixada na casa de Rafael seria distribuída.
“Ele é um policial que tem alguns
problemas na Polícia e na Justiça, já tem procedimentos na corregedoria da
Polícia Militar e indícios de ter participado de diversos outros crimes. A
partir do momento que conseguimos investigá-lo é possível chegar a outros
delitos cometidos por ele”, afirma o delegado. A suspeita é de que o policial
seja responsável pelo roubo de R$ 280 mil de um comerciante do bairro Piçarra, região
onde está localizado do 11º DP.
O suposto líder da quadrilha,
identificado como Abimael Pereira, foi capturado no município de José de
Freitas, cidade vizinha a Teresina, na segunda-feira (21).
De acordo com o delegado Gustavo Jung,
ele teria financiado a defesa de Rafael para que as informações colhidas não
levassem ao seu paradeiro. Já os outros três suspeitos foram localizados na
capital.
Até o momento, apenas parte do material
roubado foi restituída ao proprietário. As informações dão conta de que o
restante da carga teria sido levado para o estado do Ceará. As investigações
estão sendo conduzidas pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).