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Uma das empreiteiras contratadas pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para reconstruir a ponte
Juscelino Kubitschek, que desabou entre o Maranhão e o Tocantins, já esteve
envolvida em denúncias de corrupção. Segundo o Estadão, a Arteleste Construções
Ltda., contratada sem licitação por R$ 171,9 milhões, teve um representante
flagrado pela Polícia Federal entregando propina a um dirigente do Dnit em
2010, durante a operação Via Ápia.
O Dnit afirmou que, por não haver condenação contra a empresa, sua contratação
seguiu os ritos legais e escolheu a proposta mais vantajosa. No entanto, a
operação Via Ápia apontou sobrepreços em outros contratos do órgão no Rio
Grande do Norte, envolvendo diversas empreiteiras.
Além disso, a investigação revelou que a Arteleste, em consórcio com outras
empresas, esteve envolvida em obras superfaturadas e pagamentos irregulares. Na
época, foi constatado que a empreiteira havia oferecido propina de R$ 50 mil em
espécie para garantir vantagens em contratos emergenciais.