Secretaria da Fazenda irá ficar em Grajaú


 Foi enviado na manhã desta quinta-feira, 20, da capital São Luís, um caminhão baú cuja missão era recolher todo o material de trabalho do Posto Avançado da Secretaria da Receita Estadual de Grajaú. Enquanto o carro viajava, contadores, empresários representantes da administração municipal, presidentes de associações e vereadores se articulavam para que o fato não se consumasse.


Por volta de meio dia uma reunião foi marcada para as 15h. Os principais interessados na permanência do posto compareceram e unidos quiseram ouvir o gerente da SEFAZ em Grajaú, José Luís Cordeiro, que expôs a situação da entidade do governo estadual  no município. “Estamos indo embora por dois motivos: um é que denunciaram que não estamos prestando o serviço que deveríamos aqui; o outro é que já tem mais de um ano que o aluguel da casa onde estamos instalados não é pago”.

As explicações do gerente não foram satisfatórias para o público que ali estava. O presidente da Associação dos Criadores de Grajaú (ASCIGRA) Milton Gomes, quis saber os reais motivos da saída do posto. “Gostaríamos de saber se o posto está indo embora só por conta do aluguel ou por falta de pessoal”. Cordeiro respondeu: “Fomos determinados a deixar Grajaú pelos fatos que eu já coloquei: denúncias de um mal trabalhado prestado e por conta de atraso no aluguel que não é pago pela Prefeitura desde maio de 2012”.

Para o representante da administração municipal, Egon Bernardo, que é secretário de Indústria e Comércio do município e presidente da Associação Comercial e Industrial de Grajaú (ACIG), a situação chegou a tal ponto por falta de comunicação, mas ele garantiu que o prefeito Otsuka, que se encontra em São Luís, já resolveu a situação junto ao secretário estadual da Receita, Cláudio Trinchão.

Chegou a esse ponto por falta de comunicação. O empresariado sendo mal atendido em Grajaú, como vem sendo há vários anos, acabou fazendo a denúncia aos órgãos competentes. E denunciaram os servidores da Fazenda por mau atendimento aqui no município. O servidor vem para Grajaú para trabalhar a semana, e por conta passa a trabalhar terça-feira após o almoço até quinta à tarde e fica a sexta sem trabalhar. O empresariado não pode ter esse expediente diferenciado. Como é um órgão estadual da Fazenda, houve a denúncia, mas não nos procuraram para resolver o problema chegando ao ponto de a secretaria quase se retirar do município. A tempo, conseguimos resolver a situação através do prefeito”, garantiu.

José Luís, por sua vez, explicou que o expediente de terça-feira, das 13h às 19h é uma determinação da própria SEFAZ. Ele garantiu que não são os funcionários que fazem o seu expediente, mas ressaltou que o colega Edmilson não cumpre essas normas, às vezes chegando ao posto de trabalho nas quartas.

Os contadores também expuseram suas observações sobre o trabalho prestado pela SEFAZ em Grajaú, através dos gerentes José Luís e Edmilson Pereira Rocha. Por unanimidade, todos reconheceram que o trabalho de José Luís é feito como se deve. Ele atende todos bem e cumpre o seu horário de expediente durante toda a semana. Estiveram presentes na reunião os escritórios Futura Contabilidade, Chaves Contabilidade, Imperial Contabilidade, Acont Contabilidade, Conjur Contabilidde, entre outros.
Manoel Chaves, da Chaves Contabilidade, deu sua opinião sobre a quase saída do posto. “Chegou a esse ponto por falta de comunicação. Se houvesse comunicação quando o secretário Trinchão esteve aqui no ano passado e nós tivéssemos exposto o problema para ele, não teria se chegado a tanto. É inconcebível que uma representação do Estado presente em nossa cidade se desfaça assim de uma hora para outra”, opinou.
Jordão Ferreira, da Conjur Contabilidade, afirmou que os problemas foram esclarecidos e que a demanda de trabalho é ampla para o posto sair da cidade. Para ele, é imprescindível mudar a forma de trabalho da SEFAZ no município para que os contadores tenham mais qualidade de atendimento. “É preciso que tenhamos uma programação do Estado através dos seus funcionários. O Estado precisa capacitar mais funcionários porque os dois que temos aqui são sobrecarregados de trabalho”.

O dono da casa onde estão as instalações da SEFAZ no município, Rogério Silva Gomes, que não recebe o valor do aluguel (R$ 700,00) desde maio de 2012, continua aguardando uma posição da Prefeitura e da SEFAZ sobre a sua situação. “Vou ficar aguardadno uma posição. O Egon me disse que na segunda-feira iremos conversar a respeito do aluguel com o prefeito, mas nada foi me falado a cerca dos valores atrasados”.
Serviços prestados pela SEFAZ em Grajaú
Lançamento de notas fiscais de carros e motos
Consulta no cadastro de CMS

Consulta de conta corrente
Relatório de notas – CITRAN
DIEF – Declaração de Informações Econômico - Fiscais
Relatório de notas avulsas


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