Familiares reclamam que UPGRA não disponibiliza visitas intimas para os detentos em Grajaú


Parentes de detentos que estão cumprindo pena na UPGRA (Unidade Prisional de Grajaú) SEAP, reclamaram para o De Olho em Grajaú que há tempos os detidos não sabem o que é uma visita intima, segundo familiares que não estão satisfeitos com a situação e procuraram o blog, isso para eles é um descaso. Membros de famílias informaram que a desculpa seria a construção de uma sala especifica para esse fim.
Eles ainda dizem que antes dessa suposta construção de sala as visitas já aconteciam e alegam que é um direito que os presos não tem mais. Para eles é um direito reeducando o preso a ter um pouco de privacidade com sua companheira (o).
Deles que reclamaram e disseram ir até São Luís fazer uma denuncia formal à comissão de Direitos Humanos e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para acompanhar o caso.

O QUE DISSE A DIREÇÃO DA UPGRA SOBRE A DENUNCIA

A direção da UPGRA (Unidade Prisional de Grajaú) na pessoa do diretor Borba, disse ao De Olho em Grajaú o seguinte:  A UPGRA sempre buscou manter o vinculo familiar dos apenados com seus entes queridos e, por isso oferecemos todas as modalidades de visitas que a lei de execução penal determina, como; visita social de crianças e adolescentes e visita intima não é direito e sim uma regalia, que antes funcionava em Grajaú, a SEAP (Secretaria de Estado e Administração Penitenciaria) veda qualquer atividade em cela, como artesanatos e outras do qual a visita intima está incluída, por isso foi suspenso temporariamente, mas já estamos construindo sim um quarto para que as visitas intimas voltem, assim que ficar pronto tudo volta ao normal.

A SEAP também veda revista vexatória, a menos que tenha fundada suspeita e, não tem como se colocar visita em cela sem fazer vexatória, porque infelizmente alguns visitantes aproveitam da situação para colocar ilícitos para dentro  da unidade prisional e, antes quando as visitas ocorriam em cela, se tinha muitas denuncias de estupros e, só esclarecendo que estas denuncias de estupros, não eram em Grajaú e sim na capital. Por estes motivos e outras coisas desse tipo, foi que a SEAP mudou a rotina interna da carceragem, porque em cela não tem como obedecer o artigo 109 do decreto 27640, que rege o funcionamento das unidades prisionais do Estado do Maranhão, ou seja a UPGRA não tem uma legalidade, desde que assumimos a unidade que trabalhamos para a melhoria da estrutura e das condições para os apenados cumprir suas penas, estamos sempre abertos a explicações, abertos a visitações da sociedade civil organizada, abertos para a imprensa e todos que querem contribuir conosco para esclarecimentos e informações.

A direção finaliza dizendo que além das visitas intimas não ser direito, as unidades prisionais federais estão cortando, mas ainda é cultura em alguns estados e pode ser suspensas a qualquer momento por ato motivado da direção da unidade.




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