Datena desce cadeira sobre a cara de Pablo Marçal durante debate pela prefeitura de SP

 


O candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) disse nesta manhã que sofreu uma tentativa de homicídio por parte de José Luiz Datena (PSDB) no debate de ontem à noite na TV Cultura, mas que já recebeu a notificação de alta pelo hospital Sírio Libanês. Ainda na cama do hospital, ele afirmou que fará um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) ainda hoje e reclamou de quem está “passando pano” para a agressão


Em vídeo divulgado pelo Instagram, Marçal foi irônico ao dizer que o que ocorreu “ foi só um esbarrão”. “Vamos para cima, uma ‘fraturazinha’ aqui na costela, uma ‘correçãozinha’ aqui no dedo”, afirmou ao mostrar curativos.

Ele disse que ficou fazendo exames até as  3 horas da manhã e uma tomografia detectou uma fratura no sexto arco costal. Segundo Marçal, ele não continuou no debate porque a dor da pancada o impedia de respirar mais profundamente. Ele criticou comentários em redes sociais e de jornalistas, que têm insinuado que ele teria “colhido o que plantou”.

Sobre Datena, Marçal disse que, uma dia antes, trocou mensagens com ele combinando de parar com os ataques. “Eu peço perdão para o cara, o debate estava civilizado e ele começa a fazer pergunta para mim e me chama de ladrão”, alegou.

Sobre o momento da agressão, ele disse não acreditar até agora no que aconteceu, mas que conseguiu evitar o pior, que seria ser atingido na cabeça, desviando o golpe da cadeira com mão, que acabou atingido se tórax .

“Um comedor de açúcar daquele tamanho é mais lento do que um bicho-preguiça. Eu confesso que olhei na cara dele e não acreditei que ele estava fazendo aquilo, parecia um teatro. Um homem que não governo a si mesmo, acabou para ele”, criticou.

Marçal repetiu a acusação de assédio sexual que paira sobre Datena esse  perguntou o que ele poderia ter feito para que a mulher que o denunciou retirasse a denúncia.

O candidato ainda comentou que, mais do que a cadeirada, o que doeu foi não ter recebido a solidariedade os outras candidatos, uma vez que todos, exceto Guilherme Boulos, que ele chamou de “Boules”, sabem qual é o seu WhatsApp. “A democracia está em risco. (…) Eu vou para cima desses comunistas, não faz sentido ficar calado”, afirmou.

 

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