Pará acende alerta para casos de Mpox após morte do cantor Gutto Xibatada

 



A morte do cantor paraense Gutto Xibatada por complicações da Mpox (antiga monkeypox) tem gerado preocupação entre autoridades de saúde e a população no Pará. A informação foi confirmada pela família do artista no último sábado (26), embora o falecimento tenha ocorrido na terça-feira (22).

Segundo a irmã do cantor, Mariusha Dias, Gutto foi diagnosticado com a doença em março deste ano, mas os primeiros sintomas teriam surgido ainda no fim de 2024, após uma viagem. A Prefeitura de Belém também confirmou o caso e a ocorrência de óbito relacionado à Mpox, mas informou que a causa da morte ainda está sob investigação.

Gutto Xibatada, que completaria 40 anos neste domingo (27), era conhecido pelo carisma e pela energia no palco, especialmente à frente da “Varanda Xibatada” — evento tradicional que promovia durante o Círio de Nazaré, reunindo amigos, fãs e convidados para celebrar uma das maiores festas religiosas do país. 



Nos últimos dias, a disseminação de um vídeo nas redes sociais, que mostra uma menina supostamente infectada com a Mpox, aumentou o clima de apreensão entre os moradores da região. A Secretaria de Saúde do Estado ainda não confirmou oficialmente este novo caso, mas reforça a importância da vigilância e da busca por atendimento médico diante de sintomas suspeitos.

A Mpox é uma doença viral transmitida por contato direto com feridas, fluidos corporais ou objetos contaminados. Casos graves, embora mais raros, podem ocorrer, especialmente entre pessoas imunossuprimidas.

As autoridades de saúde recomendam atenção redobrada aos sintomas como febre, dor no corpo, cansaço e erupções na pele, além da adoção de medidas preventivas.

 

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