"Bombado do Elevador" é espancado em presídio no RN; caso levanta debate sobre segurança de vítimas e agressores

 


Igor Eduardo Pereira Cabral, conhecido nacionalmente como o "bombado do elevador", foi brutalmente espancado dentro do sistema prisional do Rio Grande do Norte. O detento ganhou notoriedade após ser flagrado por câmeras agredindo violentamente sua namorada dentro de um elevador. As imagens do crime chocaram o país.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do RN (Seap), que relatou que as agressões ocorreram dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, localizada em Ceará-Mirim, na Grande Natal.

Segundo a Seap, Igor foi levado à delegacia de plantão da Zona Norte de Natal, conhecida como Delegacia do "Luizão", após relatar dores intensas. Ele chegou escoltado por três viaturas, além de agentes do Grupo de Operações Especiais e do policiamento com cães da Polícia Penal.

De acordo com fontes ligadas às investigações, Igor apresentava diversos hematomas no rosto e nas costas, e relatou ter sido espancado e ameaçado durante a transferência entre o Centro de Triagem de Parnamirim e a atual unidade prisional.

Em nota oficial, a Seap informou que a Corregedoria e a Ouvidoria do Sistema Penitenciário foram acionadas para acompanhar de perto a situação. A Polícia Civil também foi comunicada e será responsável pela investigação formal da denúncia de agressão.

Apurações preliminares apontam que a repercussão negativa do crime cometido por Igor, considerado de extrema brutalidade, pode ter motivado o ataque dentro da unidade prisional. A integridade física do preso está sendo monitorada, e medidas estão sendo adotadas para garantir sua segurança enquanto o caso é apurado.

O episódio reacende um debate nas redes sociais: qual o limite entre punição judicial e justiça pelas próprias mãos dentro do sistema prisional?. Enquanto Igor recebe proteção do Estado, internautas questionam: quem garante a segurança da vítima, que teve o rosto desfigurado pelas agressões? Qual será a resposta da Justiça

 

0/Post a Comment/Comments